Silvio Santos, com o episódio do PanAmericano encerrado --ou quase isso--, será forçado a voltar a melhor das suas atenções para o SBT. No lugar do prazer que sempre existiu em ser o dono e principal artista da companhia, agora a televisão terá uma importância muito maior no futuro de sua vida e de todos os seus negócios. Não será mais possível, a partir deste instante, contar com o suporte que outras empresas do mesmo sangue davam a ela. A TV terá a necessidade de se conduzir com as próprias forças.
Os recentes acontecimentos, antes de tudo, deixaram como lição principal a obrigação de se administrar bem, com profissionais certos nos lugares certos. Algo que o dono do SBT, por pensar de maneira diferente ou levado por maus conselhos, deixou de fazer na última década. A queda na audiência e a perda de emissoras foram apenas simples consequências dos enganos cometidos. Hora de juntar os cacos.
O SBT, que em agosto comemora 30 anos, precisa dar uma resposta ao mercado, com investimentos corretos em todas as áreas, principalmente na sua produção
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