Nesta semana em que comemoramos o dia Internacional da Mulher, nada mais apropriado do que falarmos um pouco de como anda a relação mulher e trabalho. A ala feminina está ocupando cada vez mais cargos nas empresas, estão mais preparadas do que os homens, mais ainda sofrem preconceito e ganham menos do que eles.
Segundo o boletim Mulher&Trabalho, divulgado nesta quarta-feira (2/3) pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a participação da mulher no mercado de trabalho na região metropolitana de São Paulo passou de 55,9%, em 2009, para 56,2% no ano passado, mas o salário delas corresponde a apenas 75,7% do que os homens recebem pelo desempenho da mesma função.
As mulheres não saem mais de casa para trabalhar com a intenção de ajudar o marido nas despesas da casa, elas buscam realização pessoal, fazem isto por prazer, querem ver seu potencial intelectual valorizado, mas algumas particularidades do mundo feminino como conciliar trabalho e maternidade tornam este caminho mais complicado.
Recentemente um amigo meu comentou que ficou emocionado com uma cena da novela Insensato Coração em que a personagem da atriz Camila Pitanga desistia de aceitar a promoção que tinha recebido porque estava grávida. Para surpresa da personagem, a chefe dela lhe disse que ela tinha sido promovida por causa das suas qualidades profissionais e que ela planejava contar com ela por pelo menos dez anos e não alguns meses, de modo que ela poderia aceitar o cargo e preparar alguém para substituí-la durante a licença maternidade .
Esta é uma cena de novela e infelizmente nem sempre é assim na vida real. Há bem pouco tempo atrás algumas empresas evitavam contratar mulheres em geral ou mulheres com filhos pequenos. Felizmente esta postura vem mudando, mas muitas mulheres para serem bem sucedidas em suas carreiras retardam ou abdicam do sonho de serem mães.
Gravidez implica em lidar com situações que conflitam com os interesses corporativos como licença maternidade, doenças infantis ou simplesmente não ter com quem deixar o bebê no dia em que a babá falta.
A dica é contar com uma rede de apoio, mãe sogra, madrinha, uma empregada de confiança, uma boa escola e principalmente um marido que entenda que a responsabilidade tem que ser dividida. É importante não abandonarmos nossos sonhos, pois podemos ficar frustradas e infelizes e isso não será bom para a relação familiar.
Hoje muitas mulheres estão assumindo o comando de grandes empresas e temos uma representante feminina no comando do Brasil talvez isso ajude a mudar o rumo desta história.
Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário